A Última Balada de Svartanaglar
A Última Balada de Svartanaglar Nas sombras dançava Svartanaglar, Unhas negras, alma errante, Nos ecos de um mundo hostil, Onde o medo era constante. Caminhou por florestas sombrias, Lá, onde a luz mal se atrevia, Ferozes monstros, gritos de dor, Em seu peito, pulsava o amor. Mas o tempo, com seu toque gentil, Transformou o negro em dourado, Os cabelos que o escuro ocultou, Brilharam como o sol alado. Em batalhas travadas sob a lua, A coragem como espada afiada, Defendeu os fracos, abraçou os perdidos, Um espírito em busca da jornada. E ao Criador, fez-se fiel, Um herói forjado no aço do céu, Deixou as trevas, abraçou a luz, Na balada do destino, não há mais cruz. Oh, Svartanaglar, dos antigos contos, Teus feitos ressoam em corações, Nas canções que dançam nas areias do tempo, Na eterna memória, em doces visões. Reergueu-se, firme como um farol, Em seu peito, a força, a luz como um sol. Dos lamentos a um brilho sem par, Svartanaglar, eterno, sempre a sonhar. Por L. G. Unger