Segredos de uma noite serenada

Na noite calma de uma cidade adormecida,
Caminha um homem pálido, estremecido
Com o vento que acaricia sua face comovida,
E as estrelas a enfeitar o seu olhar desiludido.

Cada passo ressoa na rua deserta,
O mistério dança entre sombras e luz,
E o vento frio na sua face alerta
Sussurra segredos que o coração seduz.

Pensamentos vagam como nuvens soltas,
Cutucando a mente em busca de paz,
Enquanto os lábios murmuram palavras tolas,
Lamentos antigos que o peito refaz.

Na escuridão tranquila da cidade nada serena,
Caminha um homem pálido sob a noite amena,
O vento, como um amante, toca seu rosto frio,
Enquanto estrelas espalham seu brilho fugidio.

Oh, homem pálido, vagante da noite profunda,
Que buscas na escuridão o que da luz oriunda,
Deixa que as estrelas sejam suas guias na jornada,
Iluminando o caminho de sua alma atormentada.

L. G. Unger

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