O silvo dos pássaros
Na aurora, onde o sol se estica e espreguiça,
Um concerto inicia, o céu se aviva e glorifica,
Os pássaros se levantam com asas de fogo,
Seu silvo é um feixe de luz em um céu tão novo.
Seus assovios são fios de ouro
Que bordam o firmamento,
Espantam o mau agouro,
Num sonho em movimento.
As árvores balançam em um transe mágico,
Recebendo os silvos com um abraço fantástico,
Os galhos se contorcem em uma valsa de folhas,
Enquanto os pássaros entoam suas notas tão soltas.
São seres alados, pintores do céu,
Com penas de arco-íris e pincéis de mel,
Regendo a orquestra do
alvorecer,
Com cada nota fazem o universo espairecer,
O som é uma ponte para a fantasia,
O silvo dos pássaros é pura magia,
Que sempre toquem sua melodia sem fim,
Nos acordes da manhã e nos sonhos de cetim.
L. G. Unger
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