Brilha, diamante

 

Na entrada da caverna, sob o luar,

Um diamante insiste em brilhar.

Sua luz única, como um sonho a bailar,

Um segredo guardado, difícil de avistar.

 

Como és bela, ó joia preciosa,

Nas sombras da noite, és luz serena.

Teu brilho encanta, uma beleza plena,

Vista apenas pelo universo, testemunha silenciosa.

 

Teus reflexos, um espetáculo incomensurável,

Como estrelas cintilantes, num céu vulnerável.

Nas entranhas da terra, um tesouro resplandece,

Guardado nas sombras, pois não se envaidece.

 

Que os olhos humanos jamais possam te ver,

E tua beleza divina, só o cosmo entender.

Na entrada da gruta, és um ser a florescer,

Um diamante luminoso, para sempre a surpreender.

 

Brilha, diamante, em tua solidão,

Teu fulgor é uma obra da criação,

Tu és beleza oculta, que o mundo não pode ver,

E apenas o universo pode compreender.



Lucas Unger


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